Notícias da Manhã (11/12/2017)

POLÍTICA


Justiça torna Eduardo Paes e Pedro Paulo inelegíveis por oito anos

Rádio Jovem Pan e Estadão Conteúdo

Uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), tornou inelegíveis o ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB) e do deputado federal Pedro Paulo Carvalho (PMDB-RJ). Paes e Carvalho estão impedidos de concorrer à qualquer cargo eletivo por oito anos.
Ambos foram condenados por abuso de poder político-econômico e conduta vedada a agente público.  A denúncia enfatiza que em 2016, Paes e Carvalho custearam o “Plano Estratégico Visão Rio 500”, plataforma de campanha de Pedro Paulo Carvalho à prefeitura do Rio de Janeiro, com dinheiro pago pelo município.
Os peemedebistas ainda devem pagar multa de R$ 106, 4 mil, mas ainda podem recorrer da decisão do TRE-RJ. A  ação foi ajuizada pela coligação Mudar é Possível (PSOL/PCB), por Marcelo Freixo e Luciana Boiteux.
Os peemedebistas responderam, em nota conjunta, que receberam “com respeito, mas com surpresa” a decisão do tribunal.
“A sentença proferida pelo juiz eleitoral e os pareceres do Ministério Público foram a favor da absolvição de ambos. O Plano Estratégico sempre foi documento da Prefeitura do Rio, pertence à cidade, é de domínio público e sempre esteve acessível a qualquer candidato. Eduardo Paes e Pedro Paulo irão recorrer ao próprio TRE e, se necessário, ao TSE, confiando em um julgamento justo e equilibrado.”

CPMI da JBS vai pedir indiciamento de Janot com base na Lei de Segurança Nacional

Estadão Conteúdo

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS irá pedir o enquadramento do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot na Lei de Segurança Nacional. A conclusão constará do parecer final do deputado Carlos Marun (PMDB-MS), relator da comissão, que será apresentado nesta terça-feira, 12.
Janot será alvo de pedido de indiciamento pelo item I do artigo 23, que trata da incitação “à subversão da ordem política ou social”. Além de Janot, serão alvos de pedido de indiciamento o procurador da República Eduardo Pelella e o ex-procurador Marcello Miller.
Segundo entendimento do relator, a cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR), ao firmar o acordo de delação premiada com executivos da JBS, tinha como objetivo depor o presidente da República, Michel Temer, e interferir no processo de sucessão de Janot no cargo.
O crime no qual Marun quer enquadrar o ex-PGR tem pena prevista de 1 a 4 anos de prisão. Além deste artigo, Janot pode ser acusado por outros crimes, ainda em avaliação. Principal integrante da tropa de choque de Temer no Congresso, Marun tomará posse como ministro da Secretaria de Governo na quinta-feira, 14. Ele pretende conseguir aprovar o relatório antes desta data.
A escolha de Marun para a relatoria foi alvo de protesto por alguns parlamentares, que enxergavam na indicação uma forma de o Planalto interferir nos trabalhos, com foco nos investigadores e poupando políticos. Nenhum dos delatados pela JBS foi chamado para prestar depoimento nos quatro meses de CPMI.
Caso aprovado, o relatório de Marun será encaminhado ao Ministério Público Federal, que pode ou não tomar as providências indicadas. Como adiantou o jornal O Estado de S. Paulo na semana passada, a CPMI concluirá que a equipe de Janot orientou as gravações de conversas de Temer e do senador Aécio Neves (PSDB-MG), ambos implicados nas delações dos irmãos Wesley e Joesley Batista, do Grupo J&F.
‘Maluquice’
Sub-relatores da CPMI, os deputados Fernando Francischini (SD-PR) e Hugo Leal (PSB-RJ), porém, pretendem apresentar um relatório paralelo para contrapor o texto de Marun. “Vamos disputar no voto. O indiciamento do Janot e do Pelella é uma maluquice. Não ouvir os políticos citados e investigados também. Não concordamos com nada que está sendo feito”, disse Francischini.
Segundo ele, o relatório paralelo será “técnico” e não incluirá pedidos de indiciamentos. “A ideia é encaminhar tudo que produzimos, como quebras de sigilos, para a PF e para o MPF continuarem as investigações. Isso salva um pouco a CPI”, disse Francischini, que admite falta de tempo para que a comissão chegasse a alguma conclusão.
A estratégia para derrotar o relatório de Marun também passa por um pedido de vista na comissão. Campeão de requerimentos apresentados na comissão, o deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) já adiantou que pedirá mais prazo para analisar o relatório. “Não tem lógica encerrar o negócio a essa altura do campeonato. Se o Marun vai assumir alguma coisa, alguém teria que substituí-lo”, disse Izalci, que defende a prorrogação do prazo de encerramento da CPMI.
Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, a movimentação da ala descontente com o relatório de Marun tem o aval do presidente da CPMI, Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que tem se incomodado com as críticas de que a comissão serviu como espécie de “vingança” contra os responsáveis por investigar o presidente Michel Temer.

Gilmar autoriza acesso de Joesley a elementos de prova da CPMI da JBS

Estadão Conteúdo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, autorizou que Joesley Batista tenha acesso amplo aos elementos de prova documentados no inquérito da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a JBS, que investiga irregularidades envolvendo a empresa em operações realizadas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o acordo de delação fechado com o Ministério Público Federal.
A defesa do empresário havia pedido a extensão da medida liminar deferida em favor de Marcello Miller, ex-procurador, investigado por supostas irregularidades no processo de delação premiada de executivos do frigorífico JBS. Na decisão sobre Miller, o ministro garantiu o “acesso amplo, por meio de seus advogados, aos elementos de prova já documentados no inquérito que digam respeito ao exercício do direito de defesa”.
Segundo Gilmar, Joesley está em situação semelhante ao do ex-procurador quanto a “pontos relevantes”. “Sua posição de investigado na CPMI da JBS é indubitável. A CPMI tem por objeto a apuração de contratos da JBS e do Grupo J&F com o BNDES e os acordos de colaboração premiada firmados com os seus administradores”, diz trecho da decisão do ministro, divulgada nesta segunda-feira, 11.
O presidente da CPMI, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), havia negado acesso de Joesley aos documentos sigilosos, sustentando que, nas comissões parlamentares de inquérito os princípios da ampla defesa e do contraditório “não são aplicáveis em sua plenitude”.

Gilmar: atos antecipados de campanha do esquerdista Lula e do conservador Bolsonaro podem levar à condenação

Rk e Estadão Conteúdo

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse nesta segunda-feira, 11, que atos antecipados de campanha do comunista Luiz Inácio Lula da Silva e do conservador Jair Bolsonaro poderão levar à condenação por abuso de poder econômico e à cassação de uma eventual diplomação caso sejam financiados de maneira irregular.
Na semana passada, Gilmar foi voto vencido em decisões que rejeitaram processos contra os dois pré-candidatos sob a acusação de antecipação da campanha eleitoral. Segundo ele, o tribunal voltará a discutir o assunto em fevereiro e poderá adotar uma posição mais “enfática”.
Em sua avaliação, a pergunta que deve ser respondida é não apenas se há campanha antecipada, mas quem a está financiando. “Há estruturas aí que já passam – jatinhos, deslocamentos de caravanas, ônibus, reunião organizada de pessoas e tudo mais. Tudo isso precisa ser avaliado. Acho que esse vai ser o tema do tribunal já em fevereiro”, afirmou o ministro em Washington, onde participou de assinatura de convênio que prevê o envio de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) para acompanhar as eleições presidenciais do próximo ano. “Alguém está financiando isso.”
Gilmar disse que os ministros terão de traçar uma “linha”, além da qual atividades de candidatos antes do início oficial da campanha serão consideradas irregulares. Para ele, esse limite já foi ultrapassado por Lula e Bolsonaro. “Quem está financiando? Isso pode levar ao reconhecimento de abuso de poder econômico, que pode levar à própria cassação do diploma. É preciso ter muito cuidado com isso”, afirmou.
“Mas isso está sendo registrado, embora nós tenhamos evitado – eu fui voto vencido – a aplicação de uma sanção”. Gilmar reconheceu que há uma “lacuna” na legislação, que dificulta a fiscalização de atos na fase de pré-campanha. O ministro voltou a manifestar preocupação sobre a potencial influência econômica do crime organizado nas eleições gerais de 2018, nas quais serão escolhidos o presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais.
Cruzamento de dados revelaram que quase metade dos 730 mil doadores na disputa municipal do ano passado não tinha capacidade econômica para realizar as contribuições, ressaltou. A suspeita é que cerca de 300 mil pessoas tenham sido utilizadas como laranjas para canalizar recursos para candidatos.
O modelo teria se disseminado depois da mudança na legislação eleitoral que proibiu doações de pessoas jurídicas. “Nós temos preocupação hoje, inclusive por conta desse novo modelo, com o crime organizado, com a participação nas próprias eleições, porque essa gente já dispõe de recursos”, disse o ministro. “Eu acompanhei as eleições do Rio de Janeiro, onde vocês sabem nós temos uma situação muito peculiar, com milícia, tráfico e tudo mais.”
Julgamento no STF
Gilmar avaliou que o Supremo Tribunal Federal (STF) adotará uma decisão “esquizofrênica” se decidir que Assembleias Legislativas não têm poder para impedir a prisão de deputados estaduais. A votação foi suspensa na semana passada quando o placar estava em 5 a 4 contra a prerrogativa das Assembleias Estaduais. A discussão no plenário do tribunal deverá ser retomada nesta semana.
A Corte decidiu que o Congresso tem a palavra final sobre medidas cautelares que afastem os parlamentares da função, como no caso do recolhimento noturno do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

#OPINIÃO Felipe G. Martins/Senso Incomum


Apesar de nada confiável, há algumas tendências que podem ser observadas através da nova pesquisa do Datafolha sondando Lula e Bolsonaro. Por Filipe G. Martins


A última pesquisa eleitoral do Datafolha (pois é) apresenta alguns dados interessantes, a serem considerados com alguma cautela. O deputado Jair Bolsonaro teve um crescimento de três pontos percentuais em relação à última pesquisa (19%), apesar de candidatos como Henrique Meirelles e Paulo Rabello de Castro terem sido incluídos nas sondagens. Do outro lado do espectro, Lula manteve números similares aos obtidos na última sondagem (37%), apesar da inclusão de candidatos como Manuela D’Ávilla e Guilherme Boulos.
Datafolha - Lula e Bolsonaro com Henrique Meirelles
Descontado o ceticismo que todos devem ter em relação à ética do Datafolha e os muitos problemas metodológicos do instituto, vale diz que mesmo uma pesquisa ruim, quando realizada regularmente, possibilita a identificação de certas tendências apresentadas pelo eleitorado.
Neste caso, as mais notáveis são, respectivamente, o fato de que o Lula parece ter atingido o seu teto e o fato de que o deputado Jair Bolsonaro continua num tendência de crescimento, enquanto os demais candidatos permanecem estacionados sem conseguir romper a barreira dos 10 pontos percentuais, a despeito de serem constantemente badalados e glorificados pela grande mídia.

Chama atenção ainda o fato de que, apesar de ter sido realizada nos dias 29 e 30 de novembro, a sondagem também não dá nenhum sinal de que as últimas movimentações do PSDB em torno do nome do governador Geraldo Alckmin tenham surtido efeito.
Datafolha com Marina Silva

Os dados mais interessantes, no entanto, são aqueles revelados pela pesquisa espontânea (feita sem a apresentação prévia de nomes). Nessa pesquisa, 17% dos entrevistados citaram espontaneamente o nome de Lula quando perguntados em quem votariam, contra 19% da pesquisa anterior; do mesmo modo, 11% citaram espontaneamente o nome do Bolsonaro, contra apenas 8% da pesquisa anterior; todos os demais foram citados por menos de 1% dos entrevistados.
Tradicionalmente, pesquisas espontâneas são bons estimadores de pisos eleitorais, de modo que, a acreditar no Datafolha, o Lula tem hoje um piso de 17% e o Bolsonaro um piso de 11%, uma diferença mínima quando levamos em conta a margem de erro.

As pesquisas que excluem o nome do Lula também revelam uma tendência interessante, que é o isolamento do Bolsonaro em primeiro lugar acompanhado de uma maior indefinição e de um crescimento de candidatos de esquerda com Ciro Gomes, que dependem da ausência de Lula para deslanchar e em quem eu tenho dito que devemos prestar muita atenção.
Ainda assim, toda cautela é necessária. Afinal, é do Datafolha e da Folha de São Paulo que estamos falando — e dados estranhos como aqueles que dizem respeito a uma sondagem do segundo turno demandam bastante ceticismo.

STF nega pedido para adiar julgamento de desmembramento do “quadrilhão do PMDB”

Estadão Conteúdo

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido para adiar julgamento do desmembramento das investigações do chamado “quadrilhão do PMDB da Câmara”, marcado para acontecer nesta quarta-feira, 13. A discussão sobre o alcance da imunidade presidencial está no centro do debate. A solicitação de adiamento havia sido feita na última quinta-feira, 7, pela defesa do ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) – que virou réu nesta segunda-feira, 11, após juiz da 10º Vara Federal em Brasília aceitar denúncia do Ministério Público Federal por corrupção passiva.
Depois de a Câmara dos Deputados barrar o prosseguimento da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em relação ao presidente Michel Temer e aos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência da República), o ministro Edson Fachin decidiu enviar ao juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a parte da denúncia pelo suposto crime de organização criminosa que se refere ao restante do núcleo político do PMDB da Câmara – Loures, o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Os ministros do STF devem discutir na sessão plenária desta quarta os recursos de Loures, Cunha e Geddel Vieira Lima, que questionam a decisão de Fachin e pedem a suspensão do andamento da denúncia apresentada contra eles.
Defensor de Loures, o advogado Cezar Bitencourt havia alegado ao Supremo que no mesmo dia previsto para a apreciação dos recursos está previsto um julgamento, em Porto Alegre, de um outro cliente seu, que sofre “grave risco de prisão”.
“Diante do exposto e ante a impossibilidade de comparecer nos dois julgamentos (…), requer a Vossa Excelência examinar a possibilidade de adiar o julgamento pautado conjuntamente com outros agravos”, solicitou o advogado, pedindo que o julgamento fosse remarcado para a próxima sessão plenária da Corte, prevista para o dia 14 de dezembro.
Ao negar o pedido, Fachin afirmou que há outros advogados, igualmente habilitados, para atuar em defesa de Rocha Loures, “acerca dos quais não se tem notícia de qualquer impedimento para comparecer à sessão de julgamento já agendada”. O ministro ainda mencionou que o Tribunal em Porto Alegre pautou os embargos mencionados pela defesa de Loures no dia 6 de dezembro de 2017, “data posterior à inclusão no calendário do presente agravo regimental, realizada pela Ministra Presidente desta Corte Suprema” no dia 29 de novembro deste ano.

Justiça solta irmã de Lúcio Funaro

Estadão Conteúdo

O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal em Brasília, acatou pedido da defesa e soltou a irmã do corretor Lúcio Bolonha Funaro, Roberta Funaro. Com a decisão, Roberta não precisa mais cumprir a prisão domiciliar estabelecida em junho pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), nem utilizar tornozeleira eletrônica.
Roberta foi alvo da operação Patmos, desdobramento da delação dos executivos da JBS. Ela foi filmada pela Polícia Federal recebendo valores do Grupo J&F em nome do irmão. Os pagamentos, segundo os delatores da J&F, seriam uma forma de comprar o silêncio de Funaro e evitar que ele assinasse um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal.
O pedido de soltura de Roberta aceito pela Justiça foi assinado pelos advogados Bruno Espiñeira e Victor Minervino Quintiere. Segundo o juiz Ricardo Leite, há indícios suficientes que “permitem concluir que Roberta não possuía ciência de que valores por ela recebidos seriam ilícitos”.
O juiz cita como indícios as falas do próprio Funaro e do diretor jurídico do grupo J&F Francisco de Assis e Silva. Em seu depoimento, o ex-funcionário de Joesley Batista afirmou que a empresa tinha pendências financeiras com Funaro e que esses valores não teriam origem ilícita. “Há, então, circunstância fática que autorizaria a ilação por parte de Roberta de que se tratava de dinheiro de procedência lícita”, afirma o juiz.
“Todos os depoimentos indicam que a participação de Roberta foi meramente ocasional e em razão da situação experimentada por Lúcio Funaro, razão pela qual não vislumbro qualquer probabilidade de continuidade ou prosseguimento de atividades ilícitas eventualmente praticadas por Lúcio”, diz o juiz em seu despacho.
No entendimento do juiz substituto da 10° Vara Federal em Brasília, no caso de Roberta, não cabe a troca do regime domiciliar em que ela estava por outra medida cautelar diversa da prisão. “Neste caso, parece-me que houve uma situação de má avaliação do contexto da participação de Roberta (fato esclarecido após a oitiva de várias declarações), e é uma suposição errônea da ciência de Roberta das atividades criminais de seu irmão”, explica o juiz.

Após declarações de Alckmin, Beto Mansur cobra apoio do PSDB à reforma

Estadão Conteúdo

Após as declarações do governador Geraldo Alckmin, o vice-líder do governo, deputado Beto Mansur (PRB-SP), disse esperar que o PSDB feche questão a favor da reforma da Previdência.
“Ele (Alckmin) vai trabalhar junto à bancada do PSDB. Eu vou ter surpresa se o PSDB não for no mesmo caminho que o candidato do partido à Presidência da República”, disse Mansur.
Alckmin defendeu a proposta no último sábado, quando foi eleito presidente nacional do PSDB. Como mostrou o jornal “O Estado de S. Paulo” nesta segunda, no entanto, o governador terá dificuldade em convencer os deputados tucanos a votarem a favor da reforma. Parte dos deputados rejeita uma possível imposição da Executiva nacional da legenda e qualquer possibilidade de punição caso votem contra as mudanças nas regras da aposentadoria.
Para Mansur, a aprovação da reforma da Previdência pode ser inviabilizada se a votação não acontecer na próxima semana. Segundo ele, o governo tem hoje cerca de 270 votos, mas pelo menos 100 deputados indecisos poderiam ser convencidos a votar a favor da proposta. “Na minha opinião, nós teremos menos votos em fevereiro, do que se votarmos na semana que vem.”

Governo continua trabalhando arduamente pela aprovação da reforma, diz Dyogo Oliveira

Estadão Conteúdo

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, reafirmou nesta segunda-feira, 11, que o governo continua “trabalhando arduamente” pela aprovação da reforma da Previdência ainda este ano e lembrou que a discussão da proposta no plenário da Câmara dos Deputados deve começar na próxima quinta-feira, 14. Segundo ele, até lá, a equipe econômica ainda tentará aprovar também medidas importantes para o Orçamento de 2018, como a reoneração da folha de pagamentos e a tributação de fundos exclusivos.
“Teríamos então até quinta-feira para votar outras propostas em tramitação que são importantes para o Orçamento do próximo ano. A reoneração da folha e a tributação de fundos exclusivos são prioridades. O esforço não é unicamente direcionado para a Previdência”, afirmou, após o lançamento do Painel de Custeio Administrativo do governo federal.
Questionado sobre o fato desses projetos ainda nem terem tido seus relatórios apresentados em suas respectivas comissões no Congresso, o ministro respondeu que o Parlamento costuma acelerar os procedimentos em dezembro.
“Essas medidas para Orçamento de 2018 podem ser aprovadas até o fim deste ano. Queremos aprovar ainda neste ano esses dois projetos. Já as medidas sobre funcionalismo público podem ser aprovadas no começo de 2018, em fevereiro, sem prejuízo para o Orçamento do próximo ano”, completou o ministro.
Durante a coletiva, Dyogo Oliveira reforçou diversas vezes que o governo “não jogou a toalha” sobre a aprovação da reforma da Previdência neste ano e reconheceu as dificuldades de ser votar a reforma em 2018, antes das eleições. “Precisamos passar reforma da Previdência. Se não for neste ano, tem que ser no próximo ou no outro. Mas temos hoje uma ótima opção de tratar a Previdência de maneira menos custosa para sociedade”, argumentou “Quanto mais demorar a reforma, mais duras terão que ser as medidas de ajuste. Quando o tempo passar, o custo de se fazer a reforma será mais alto”, acrescentou.
Segundo ele, muitos parlamentares ainda não compreendem a proposta de mudanças nas aposentadorias. Perguntado sobre a possibilidade de liberação de mais emendas aos congressistas, o ministro respondeu apenas que ainda há questões de “alianças políticas” que também estão sendo tratadas.
“O governo está com força total para viabilizar aprovação da reforma da Previdência. Se a reforma não avançar, o mercado pode mudar avaliação sobre o Brasil, e à medida que o risco-país sobe, há uma cadeia de efeitos negativos que levam a menos crescimento, menos emprego e mais inflação. A aprovação da reforma está diretamente ligada à capacidade de crescimento do País”, concluiu o ministro.

ESPORTES

Justiça denuncia Andrés Sanchez e mais três por crime tributário

Rádio Jovem Pan

Na noite desta segunda-feira (11), o ex-presidente do Corinthians e deputado federal Andrés Sanchez (PT-SP) foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por crime tributário. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o parlamentar e os sócios José Sanches Oller, Isabel Sanches Oller e Itaiara Pasotti teriam omitido receitas que podem chegar a R$ 8,5 milhões de prejuízo aos cofres públicos.
A denúncia destaca ainda que os envolvidos usaram laranjas para abrir a empresa Orion Embalagens e “camuflar operações financeiras”. Por meio de procurações, eles teriam sonegado tributos como o Imposto de Renda Pessoa Jurídica, PIS, Cofins e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
O Ministério Público pede ainda o ressarcimento pelo dano causado à União, com correção monetária, além da condenação por dano moral coletivo. Se condenados, os réus podem pegar de dois a cinco de anos de prisão.

Torino aproveita expulsão de Ciro Immobile e ganha da Lazio por 3 a 1 em Roma

Estadão Conteúdo

Em uma rodada em que todos os times acima na tabela de classificação apenas empataram – casos de Internazionale, Napoli, Juventus e Roma -, a Lazio tinha tudo para encostar nos primeiros colocados do Campeonato Italiano. Só esqueceram de avisar o Torino, o rival nesta segunda-feira (11), pela 16ª rodada, que foi até o estádio Olímpico, em Roma, e venceu por 3 a 1.
Boa parte da vitória do Torino tem de ser creditada à expulsão do centroavante Ciro Immobile, da Lazio, no final do primeiro tempo, quando o duelo estava empatado sem gols. Após a não marcação de um pênalti para a sua equipe, o jogador italiano discutiu com um zagueiro rival e deu uma cabeçada. O árbitro Piero Giacomelli usou, então, o recurso do árbitro de vídeo, confirmou a agressão e mostrou o cartão vermelho.
Com um a menos em campo, a Lazio não teve fôlego para aguentar as jogadas ofensivas do Torino no segundo tempo. Foram três belos gols marcados por Alex Berenguer, aos nove minutos, por Tomas Rincon, aos 19, e por Simone Edera, aos 28. O gol dos romanos, feito pelo meia espanhol Luis Alberto aos 24, chegou a dar alguma esperança, mas logo minada com o terceiro tento do time de Turim.
Na tabela de classificação, a Lazio parou nos 32 pontos e perdeu a chance de ficar na frente da rival Roma, que tem 35, e assumir a quarta colocação. Além disso, viu os três ponteiros abrirem mais um pouco de vantagem – a líder Internazionale tem 40, o Napoli soma 39 e a Juventus contabiliza 38 pontos. O Torino, agora com 23, é o oitavo colocado, já vislumbrando a zona de classificação à próxima edição da Liga Europa.
Pela 17ª rodada, o Torino jogará neste sábado contra o Napoli, em Turim. A Lazio entrará em campo no dia seguinte contra a Atalanta, em Bérgamo. Mas antes fará a sua estreia na Copa da Itália, nesta quinta-feira, em Roma, contra o Cittadella, da segunda divisão, já pela fase de oitavas de final.

Sette Câmara vence eleição no Atlético-MG e garante Oswaldo de Oliveira

Estadão Conteúdo

O advogado Sérgio Sette Câmara foi eleito nesta segunda-feira (11) o novo presidente do Atlético Mineiro. Candidato da situação, ele recebeu 266 votos, contra 41 do rival, Fabiano Ferreira. Houve quatro votos em branco e um nulo na eleição realizada ao longo do dia, em Belo Horizonte.
Sette Câmara tinha o apoio do presidente Daniel Nepomuceno, que decidiu não se candidatar para tentar a reeleição. Também tinha o apoio de Alexandre Kalil, ex-presidente atleticano, que elegera Nepomuceno como seu sucessor. Atualmente, Kalil é o atual prefeito de Belo Horizonte.
“A toda nossa gigantesca torcida, maior patrimônio do Clube Atlético Mineiro, agradeço todas as manifestações de apoio que tenho recebido e prometo entregar ao nosso clube toda a obstinação que sempre dediquei a tudo que me propus a fazer. Vai dar certo! Vencer, vencer, vencer, esse é o nosso ideal. Que Deus me ilumine”, disse o novo presidente, em breve pronunciamento.
Com mandato até o fim de 2020, Sette Câmara é mestre em direito empresarial. Ele começou a se envolver com a política do clube em 1999 e até foi vice-presidente de patrimônio sob a gestão do então presidente Ricardo Guimarães, iniciada em 2003. Curiosamente, o novo presidente atleticano é o pai de Sérgio Santos Sette Câmara Filho, que é piloto da Fórmula 2 e um dos candidatos a representar o Brasil na Fórmula 1 no futuro.
Na sua gestão, Sette Câmara terá Lásaro Cândido da Cunha, ex-diretor jurídico do clube, como seu vice-presidente. Após vencer a eleição, ele confirmou que Oswaldo de Oliveira seguirá como técnico do time. E anunciou Alexandre Gallo como diretor de futebol e Paulo Paixão como preparador físico do clube.
Com o fim da eleição, o Atlético deve definir nos próximos dias contratações e o futuro de alguns jogadores do elenco, caso de Robinho. O jogador não aceitou a proposta de redução do seu salário e o clube pode negociá-lo com outro clube – o Santos é um dos interessados. Um jogador que deve ser anunciado pelo Atlético é o volante Arouca, do Palmeiras.
O maior desafio do novo presidente será devolver o time ao caminho dos títulos. Após ser campeão da Copa Libertadores, da Recopa Sul-Americana e da Copa do Brasil, sob a gestão de Kalil, o Atlético pouco brilhou na presidência de Nepomuceno. Foram dois vices, do Brasileirão de 2015 e da Copa do Brasil de 2016.
Após esperar pela definição do novo presidente, o clube agora vai aguardar pelo resultado da final da Copa Sul-Americana. Se o Flamengo for campeão, na quarta, o Atlético ganhará uma vaga na próxima edição da Libertadores, o que vai mudar o planejamento da equipe para 2018.

Leilão por Pablo irrita clubes e zagueiro tem futuro indefinido

Estadão Conteúdo

O zagueiro Pablo virou assunto em alguns dos principais clubes do Brasil. Um dos destaques do Corinthians na temporada, o defensor tem sido sondado e comentado em pelo menos quatro times, casos de Palmeiras, Atlético-MG, Flamengo e o próprio Corinthians, que chegou a dar o negócio como encerrado, mas a situação pode ser revertida. Os dirigentes apontam o empresário do atleta como motivo da indefinição.
Estadão apurou que o empresário Fernando César teve conversas oficiais com o Palmeiras, Flamengo e Corinthians e representantes do Atlético-MG entraram em contato para saber a possibilidade de negócio. Valorizado, o defensor pede um salário considerado elevado pelos dirigentes, algo em torno de R$ 500 mil, além de luvas para o agente, que tem dificultado o negócio.
O Corinthians desistiu por não aceitar pagar à vista as luvas para Fernando. A sugestão foi pagar parcelado ao longo do tempo de contrato de Pablo, ideia que não foi aceita pelo agente, que temia não receber o acordado. Assim, o presidente Roberto de Andrade chegou a se manifestar publicamente dando como encerrada a negociação.
Entretanto, nos bastidores corintianos admitem até a possibilidade de reabrir negociação, caso os valores pedidos por Pablo e seu agente mudem satisfatoriamente. “Gostamos do Pablo, mas não podemos aceitar que ele ganhe mais, por exemplo, do que o Jô e o Rodriguinho e nem pagar o que agente quer de uma vez”, disse um representante da diretoria.
No outro lado, o Palmeiras viu a situação do zagueiro Pablo como uma oportunidade no mercado de transferências e chegou a ser procurado pelo empresário do defensor. Durante as conversas, o clube entendeu não precisar resolver de forma urgente a questão por entender que o setor está bem servido no momento e os valores pedidos pela agente do ex-corintiano estão muito elevados.
A diretoria palmeirense não considera ser necessário investir cerca de R$ 11,6 milhões para comprar Pablo do Bordeaux, da França, e achou a pedida salarial, de aproximadamente R$ 500 mil, muito elevada para os padrões do clube. Nesta janela o time se reforçou para a defesa com Emerson Santos, ex-Botafogo, e deve receber o retorno de Thiago Martins, que esteve emprestado para o Bahia.
Por outro lado, o Palmeiras viu em Pablo a possível reposição para a saída de Mina. O colombiano tem acordo para reforçar o Barcelona depois da Copa do Mundo. Recentemente, a imprensa espanhola publicou que o defensor poderia se transferir antes disso, em janeiro, possibilidade negada pelo clube alviverde.
Já o Atlético-MG também sonha com o jogador, mas parece o mais distante. Nesta segunda, o clube passará por eleição para definir seu novo presidente. O nome de Sérgio Sette Câmara, da situação, é o favorito, e ele pretende fazer uma oferta pelo defensor.
Quanto ao Flamengo, o clube carioca também entrou em contato para saber as condições e mantém o interesse, mas assim como Palmeiras e Corinthians, querem que os valores diminuam para voltar a negociar.

Zidane admite oscilações do Real e indica dificuldades no Mundial de Clubes

Estadão Conteúdo

Após o primeiro treino do Real Madrid em Abu Dabi, o técnico Zinedine Zidane reconheceu que o time tem apresentado oscilações na atual temporada europeia e admitiu que o time espanhol poderá encontrar dificuldades no Mundial de Clubes da Fifa, a partir desta quarta, quando será a estreia da equipe nos Emirados Árabes Unidos.
“Não vai ser fácil. No ano passado tivemos muitas dificuldades contra os japoneses, mas conseguimos o título. Não teremos partidas fáceis e não é porque somos o Real Madrid que vamos ganhar”, disse o treinador, em tom de alerta. Na final de 2016, o Real empatou por 2 a 2 com o Kashima Antlers no tempo normal e, após sufoco, precisou da prorrogação para vencer por 4 a 2.
Neste ano, o Real estreará contra o Al Jazira. Se confirmar o favoritismo, poderá encarar o Grêmio na final. O time brasileiro vem embalado pelo título da Libertadores da América, conquistado no último dia 29.
Desta vez, o time espanhol chega para o Mundial em condições adversas, sem convencer no Campeonato Espanhol e com o seu principal ídolo, Cristiano Ronaldo, longe de suas melhores atuações. “É normal que haja momentos complicados durante a temporada, mas o que fizemos até agora é positivo e muito interessante”, reconheceu o treinador.
Ele lembrou os títulos da Supercopa da Espanha e da Supercopa da Europa para “compensar” as atuações abaixo do esperado nas últimas semanas. “Ganhamos dois títulos e vamos tentar o terceiro. Depois teremos seis meses para lutar pelo Espanhol, pela Liga dos Campeões e pela Copa do Rei. Não vai ser fácil”.

Presidente do PSG acredita que equipe está preparada para enfrentar o Real

EFE

O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al Khelaifi, afirmou que sua equipe está pronta para enfrentar o Real Madrid nas oitavas de final da Liga dos Campeões após o sorteio realizado nesta segunda-feira (11) pela Uefa.
“Temos muito respeito pelo Real Madrid. Serão duas grandes partidas. Os torcedores viverão momentos mágicos de futebol em Madri e no Parc des Princes (estádio do PSG)”, disse o dirigente em mensagem publicada no site do clube francês.
Al Khelaifi disse que sua equipe tem que estar preparada para enfrentar todos os adversários e que está pronta para isso.

Antes da estreia, Renato evita falar do Real e diz que Grêmio “veio para ganhar”

Estadão Conteúdo

Na véspera da estreia do Grêmio no Mundial de Clubes, o técnico Renato Gaúcho se recusou a comentar um eventual confronto com o Real Madrid, favorito ao título e potencial adversário do clube gaúcho na final da competição realizada nos Emirados Árabes Unidos. Nesta segunda-feira (11), o treinador destacou que o seu foco está no Pachuca, o rival desta terça, às 15 horas (de Brasília), em Al Ain.
“Não adianta ficar falando de Real Madrid, até porque ninguém sabe se eles estarão na final. Nós estamos preparados para fazer esta semifinal. A partir do momento que acabar este jogo, veremos o que aconteceu”, afirmou o treinador gremista.
O Pachuca se classificou às semifinais do Mundial de Clubes ao superar o Wydad Casablanca por 1 a 0, em partida disputada no último sábado e definida apenas na prorrogação. O confronto teve baixo nível técnico, mas Renato garante que o time mexicano pode impor dificuldades ao Grêmio, garantindo que não se iludirá com a atuação ruim do oponente.
“Precisamos analisar o adversário não apenas por 90 minutos. Sabemos que é o jogo da vida deles, mas vai ser o das nossas vidas também”, disse, garantindo que o Grêmio entrará em campo atento para não ser surpreendido. “O Pachuca é um osso duro, carne de pescoço”, acrescentou.
Apesar dos elogios ao rival mexicano, Renato destacou que o Grêmio pensa alto e está nos Emirados Árabes confiante na conquista do título mundial. “O Grêmio pensou grande o ano todo, veio para ganhar, com todo respeito ao adversário”, afirmou.
O Grêmio não poderá contar no Mundial com o volante Arthur, um dos destaques do time na vitoriosa campanha na Copa Libertadores e que se lesionou na partida decisiva contra o Lanús. Renato fez elogios ao jogador, mas garantiu que a sua ausência será bem suprida, citando Michel, o favorito para ficar com a vaga de titular, e também o experiente Maicon. “O Arthur tem uma qualidade muito grande na saída da bola, mas o Grêmio nunca dependeu de um jogador só”, disse.

Napoli pegará RB Leipzig e Arsenal e Milan enfrentarão zebras na Liga Europa

Estadão Conteúdo

Eliminados na fase de grupos da Liga dos Campeões, RB Leipzig e Napoli conquistaram vagas na Liga Europa por terem ficado em terceiro lugar nas suas chaves e agora vão se enfrentar no mata-mata do torneio. Foi o que determinou o sorteio realizado pela Uefa nesta segunda-feira (11) na sua sede em Nyon, na Suíça.
A próxima etapa da Liga Europa também terá um outro confronto entre um clube alemão e um italiano, casos de Borussia Dortmund, que também participou nesta temporada da Liga dos Campeões, e a Atalanta, que vão medir forças por uma vaga nas oitavas de final.
Acostumado a ser protagonista na Liga dos Campeões nos últimos anos, mas precocemente eliminado nesta temporada, o Atlético de Madrid não deverá ter muitas dificuldades no seu primeiro confronto no mata-mata da Liga Europa, pois foi sorteado para duelar com o dinamarquês Kobenhavn, o atual campeão do seu país.
O Arsenal e o Milan, clubes que nesta temporada participam da Liga Europa, também terão pela frente adversários de pouca tradição internacional. O time inglês medirá forças com o sueco Östersund, enquanto a equipe italiana vai pegar o búlgaro Ludogorets.
O Östersund, porém, surpreendeu na fase de grupos ao ficar atrás apenas do Athletic Bilbao em seu grupo, deixando para trás o alemão Hertha Berlin. Já o Ludogorets conta com uma legião de jogadores brasileiros no seu elenco.
Esta fase da Liga Europa vai ser disputada por 32 times, sendo 12 líderes da fase de grupos e os 12 segundo colocados das chaves da competição, além dos oito times que ficaram em terceiro lugar nas suas chaves na Liga dos Campeões, sendo eliminados.
Os 12 primeiros colocados e os quatro times melhores ranqueados entre os que participaram da Liga dos Campeões foram os cabeças de chave do sorteio, que impedia confrontos entre equipes que foram do mesmo grupo na Liga Europa, que sejam do mesmo país e também envolvendo clubes da Rússia e da Ucrânia.
A próxima fase da Liga Europa vai ser disputada nos dias 15 e 22 de fevereiro. Já a decisão do torneio está agendada para 16 de maio, em Lyon, na França.
Confira quais serão os próximos confrontos da Liga Europa:
Borussia Dortmund x Atalanta
Nice x Lokomotiv Moscou
Kobenhavn (Dinamarca) x Atlético de Madrid
Spartak Moscou x Athletic Bilbao
AEK x Dínamo de Kiev
Celtic x Zenit
Napoli x RB Leipzig
Estrela Vermelha x CSKA Moscou
Lyon x Villarreal
Real Sociedad x Red Bull Salzburg
Partizan x Viktoria Plzen (República Checa)
Steaua Bucareste x Lazio
Ludogorets (Bulgária) x Milan
Astana (Casaquistão) x Sporting Lisboa
Östersund (Suécia) x Arsenal
Olympique de Marselha x Braga

ECONOMIA


Balança comercial tem superávit de US$ 1,038 bilhão até o dia 8 de dezembro

Estadão Conteúdo

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,038 bilhão em dezembro até o dia 8, informou nesta segunda-feira, 11, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). No período, foram contabilizados seis dias úteis (1º de dezembro e de 4 a 8 de dezembro). Em novembro, o superávit comercial havia sido de US$ 3,546 bilhões.
No acumulado de dezembro, as exportações somaram US$ 4,779 bilhões (alta de 9,9% ante dezembro de 2016), enquanto as importações atingiram US$ 3,741 bilhões (avanço de 19,0%).
No dia 1º de dezembro (único dia útil da primeira semana de dezembro, que foi até o dia 3), o superávit foi de US$ 92 milhões. Já na segunda semana do mês (dias úteis de 4 a 8 de dezembro), houve superávit de US$ 946 milhões.
No acumulado de 2017 até agora, o superávit comercial soma US$ 63,041 bilhões. A previsão oficial do governo para o superávit comercial no ano é de US$ 65 bilhões a US$ 70 bilhões.

Preço do etanol sobe em 13 Estados e no Distrito Federal, diz ANP

Estadão Conteúdo

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros subiram em 13 Estados e no Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outras 12 unidades da federação houve recuo nos preços do biocombustível. Não foi possível avaliar a condição no Amapá porque a ANP nas últimas semanas não estava divulgando os valores nos postos do Estado. Na semana passada o preço médio do etanol no Amapá foi de R$ 3,290 o litro e o da gasolina, de R$ 3,926/l.
Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado apresentou queda de 0,29% na semana, de R$ 2,721 para R$ 2,713 o litro. No período de um mês, os preços do combustível subiram 7,36% nos postos paulistas.
A maior alta no preço do biocombustível na semana passada, de 3,55%, foi em Mato Grosso. A maior baixa semanal, de 3,67%, ocorreu em Rondônia.
No período de um mês, os preços do etanol subiram em 19 Estados e no Distrito Federal, com destaque para São Paulo, onde avançaram 7,36%. O maior recuo mensal foi em Alagoas (-2,17%).
No Brasil, o preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 1,99 o litro, em Mato Grosso, e o máximo individual foi de R$ 4,260 o litro, no Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual foi de R$ 2,39 o litro, também em Mato Grosso, e o maior preço médio ocorreu no Rio Grande do Sul, de R$ 3,709 o litro.
Competitividade
O etanol hidratado segue competitivo em relação a gasolina nos Estados de Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais, segundo dados da ANP, compilados pelo AE-Taxas. O levantamento considera que o combustível de cana, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, onde o etanol é o mais competitivo, o biocombustível é vendido em média por 58,26% do preço da gasolina.
Em Goiás, a paridade é de 63,21%, em São Paulo de 69,99%, e em Minas Gerais o etanol vale, em média, 68,68% do preço da gasolina.
A gasolina permanece mais vantajosa principalmente em Roraima. Naquele Estado, o preço do etanol atinge 88,37% do cobrado em média pela gasolina.

Crescimento do PIB em 2017 será mais próximo de 1,0%, diz IFI

Estadão Conteúdo

A exemplo de parte do mercado, a Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal também passou a apostar que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deverá ter um crescimento mais próximo de 1% em 2017. Até então, a projeção da entidade era de uma expansão da economia em 0,7% este ano, agora com viés de alta.
O Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) divulgado nesta segunda-feira, 11, aponta que o efeito carregamento do PIB até o terceiro trimestre do ano já é de 0,97%. “As simulações iniciais da IFI apontam crescimento do PIB mais próximo de 1,0% em 2017, considerando elevação moderada de 0,2% no quarto trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior”, avaliou a instituição.
Com uma maior recuperação da atividade econômica e o aumento de receitas não recorrentes, o RAF de dezembro também considera ser possível que o déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS) seja menor que os R$ 155,2 bilhões previstos pela entidade. A meta fiscal deste ano autoriza um rombo de até R$ 159 bilhões nessa conta. “A arrecadação com os programas de parcelamento (antigos e novos) alcançou R$ 26,6 bilhões, acima das nossas expectativas”, reconhece o IFI.
Segundo a instituição, o déficit do setor público consolidado em 2017 também deve ficar abaixo da meta de resultado negativo de R$ 163,1 bilhões. “Isso porque Estados e municípios (inclusive suas empresas estatais) apresentam superávit de R$ 19,4 bilhões no acumulado de janeiro a outubro, bastante acima de sua meta anual de déficit de R$ 1,1 bilhão”, acrescentou o relatório.
Apesar do resultado fiscal não ser tão ruim quanto se projetava inicialmente, o IFI destaca que os investimentos públicos não devem passar de 2% do PIB em 2017. Esse será o nível mais baixo da série histórica, iniciada em 1995.
“O volume total investido pelo setor público passou a cair, nos últimos anos, após um período anterior de crescimento. Depois de ter alcançado o auge de R$ 228,0 bilhões, no ano de 2014, os investimentos públicos apresentaram quedas consecutivas até atingirem R$ 127,2 bilhões, em meados de 2017, valor inferior aos R$ 133,9 bilhões investidos ainda em 2009”, detalha a instituição.
Por fim, o RAF ainda alerta que medidas que ainda tramitam no Congresso Nacional representam um impacto de R$ 23,3 bilhões no Orçamento de 2018. Se não forem aprovadas, o governo terá que contingenciar recursos no próximo ano, já que essas medidas estão consideradas no projeto de lei orçamentária que deve ser votado no dia 19 deste mês.
Esses R$ 23,3 bilhões equivalem a cerca de 15% da meta de déficit primário de R$ 159 bilhões para o próximo ano. Pelo lado das receitas as medidas garantem um reforço de caixa de R$ 14 bilhões, e pelo lado das despesas, as medidas representam um corte de gastos de R$ 9,3 bilhões.
O cálculo do IFI considera inclusive a economia potencial de R$ 1,9 bilhão em 2018 com a aprovação da reforma da Previdência ainda este ano.

Mais populares, minicontratos de dólar crescem 45% este ano

Estadão Conteúdo

Os minicontratos de dólar – um tipo de investimento do mercado futuro negociado em Bolsa – se popularizaram. Só neste ano, o volume de contratos negociados cresceu 45% em relação ao ano passado no País, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Esse é um produto usado para proteção em momentos de volatilidade. Um lado aposta na alta, o outro na baixa e, quem se der melhor, ganha a variação cambial do período.
Como o risco é alto, o produto não é indicado para iniciantes. Há alguns anos, as corretoras exigiam um investimento mínimo de R$ 2 mil, mas agora já é possível operar com valores em torno de R$ 100 – uma pequena fração do contrato padrão, de R$ 10 mil. A facilidade maior atraiu investidores inexperientes.
O assistente de logística Willian Nikio Doi começou a operar minicontratos de dólar em março de 2016. Antes, ele usou o simulador de uma corretora. “Ganhei muito dinheiro, mas também perdi bastante”, diz. Ao fim das negociações, Nikio Doi contabilizou um prejuízo de R$ 7 mil. “Como eu era um trader (operador) iniciante, o fator psicológico pesou.” Hoje, ele investe em ações e no Tesouro Direto.
Os minicontratos se baseiam na tentativa de prever para onde irá a cotação do dólar. Para isso, os investidores que acreditam na alta da moeda fazem contratos de venda e os que acreditam na baixa fecham contratos para comprar a moeda no prazo de um mês. Quem “acerta” a aposta, ganha a variação cambial.
No ano passado, o dólar à vista fechou cotado a R$ 3,25. Quase dois meses depois, havia caído para o valor mais baixo de 2017, de R$ 3,05. Em maio, atingiu o valor mais alto, R$ 3,39. E na sexta-feira, dia 8, estava a R$ 3,30.
O volume de contratos vem crescendo nos últimos anos. Para o economista Alexandre Cabral, o produto está se consolidando e as corretoras foram fundamentais para a sua popularização. “Houve um grande esforço das corretoras para atrair investidores. Com os juros em queda, aumenta a busca por investimentos mais ‘nervosos’.”
Neste ano, o número de contratos de minidólar negociados na Bolsa já soma 266,9 milhões, alta de 45% ante 2016. A expansão é atribuída ao interesse do investidor especulativo, atraído pela redução dos custos de operação. As corretoras cobram geralmente R$ 3 por operação em ações. No minicontrato, esse custo é de R$ 0,09.
“O minicontrato também pode ser usado para fazer proteção cambial (hedge), mas nos últimos anos percebemos a entrada grande de pessoas que estão especulando”, diz o coordenador do laboratório de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), Evandro Siqueira.
Em 2018, ele acredita que o interesse continue alto nessa modalidade de investimento, já que com as eleições espera-se um dólar mais volátil. “O problema é quando investidores inexperientes operam minicontrato e, por falta de conhecimento, assumem muito risco.”
Prevenção
Para evitar que o investidor inexperiente assuma riscos acima do limite, ou seja, negocie mais contratos do que a capacidade financeira de arcar com prejuízos, as corretoras investem em sistemas de controle. A XP Investimentos tem em sua plataforma um simulado de minicontrato de dólar. O investidor recebe as informações em tempo real para entender o funcionamento do mercado e saber se quer operar com esse tipo de produto.
Fabrício Tota, da Socopa, indica ao interessado em operar minicontratos que procure orientação. “E para quem quer investir em ativos relacionados ao câmbio, existem opções, como os fundos de investimentos atrelados ao dólar”, destaca Tota. Segundo a Anbima, os fundos cambiais acumulam rentabilidade de 3,05% no ano.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Notícias da Manhã (11/08/2018)

Notícias da Manhã (18/07/2017)

Notícias da Manhã (24/07/2017)