Notícias da Manhã (11/08/2018)
Com Lula preso, PT inventa “debate paralelo” com Haddad e Manuela D’Ávila
Terça Livre
O PT faz de tudo para insistir na narrativa da candidatura do ex-presidente condenado Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula (PT), preso por corrupção e lavagem de dinheiro.
O Partido dos Trabalhadores sofreu mais uma derrota óbvia na Justiça, quando tentou levar Lula ao debate promovido pela Band.
Porém, como é preciso manter a narrativa a todo custo, mesmo sabendo dos riscos, o Partido dos Trabalhadores já criou uma “chapa triplex” com o “vice do vice”.
Lula é o virtual candidato, com Haddad como vice e Manuela D’Àvila (PCdoB) na espera do que pode acontecer, podendo inclusive vir a ser vice de Haddad, quando a inelegibilidade de Lula for analisada pela Justiça Eleitoral.
Com essa estrutura, o PT tenta marcar presença no cenário eleitoral com o que ainda lhe resta. E assim será até o julgamento da candidatura do ex-presidente condenado.
Como Lula se encontra preso e, nesta condição, não pode participar de debates, o PT organizou seu próprio “debate”, na noite de ontem, mas apenas com vozes concordantes. Na realidade, uma conversa entre “comadres”, envolvendo Haddad e Manuela, em um evento paralelo ao debate na Band.
A estratégia, mais uma vez, é vitimizar Lula. Por sinal, no debate da Band, Guilherme Boulos (PSOL) não perdeu a oportunidade de agir a serviço da narrativa petista.
E o mais ridículo, no caso do PT: os petistas classificaram como “censura” o fato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estar no debate da Band. Lula é um político preso e não um preso político. A Justiça impediu a participação de Lula por questões óbvias.
Mas, para criar um “debate”, onde o “chefe” estivesse presente, Haddad e Manuela protagonizaram um programa em que aparecia trechos de antigas entrevistas de Lula (antes dele ser preso). Além disso críticas ao PSDB, na busca por retomar a estratégia das tesouras.
O evento “paralelo” do PT foi um fiasco. Só mostra mesmo o desespero da “narrativa vermelha”.
Conselho do Ministério Público aprova aumento de 16,38% nos salários
Jovem Pan e Estadão Conteúdo
O Conselho Superior do Ministério Público Federal, órgão máximo de deliberação da instituição, aprovou na manhã desta sexta-feira (10) a proposta orçamentária de R$ 4,067 bilhões para o exercício de 2019 do MPF. Como esperado, os conselheiros incluíram na proposta um reajuste de subsídios de 16,38%, como fizeram os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira, 8. A decisão foi unânime.
O impacto anual estimado do reajuste do subsídio é de R$ 223,7 milhões no Ministério Público da União (MPU). Integram o MPU: o Ministério Público Federal, o do Trabalho, o Militar e do Distrito Federal e Territórios. De acordo com a proposta, o impacto da majoração dos subsídios no Ministério Público Federal será de R$ 101,017 milhões. No do Trabalho, de R$ 74,391 milhões O reajuste terá ainda impacto de R$ 37,516 milhões no do Distrito Federal e Territórios e de R$ 10,837 milhões no Militar
Os conselheiros citaram a Emenda Constitucional 95, que em 2016 estabeleceu um “teto de gastos” ao orçamento federal e destacaram que não haverá aumento das despesas. “A proposta orçamentária respeita os limites impostos pela Emenda 95. O limite das despesas primárias para o projeto de lei será equivalente ao de 2018, corrigido pela inflação do período, de 4,39%. Não há qualquer acréscimo para o orçamento da União”, afirmou a relatora da proposta, Luiza Cristina Frischeisen.
“Há uma determinação da procuradora-geral da República de que façamos permanentes economias e de que tenhamos racionalização frequente do desempenho administrativo. Nesses quase onze meses de gestão, a secretaria-geral e suas secretarias fizeram esforço que resultou em reduções de R$ 5 milhões neste período”, afirmou o secretário-geral do MPU, Alexandre Camanho, durante a apresentação da proposta.
“Muitos se esquecem de examinar os desafios de um país com uma população de dimensão continental e ainda com uma desigualdade latente”, disse a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. “Esperamos que, em anos vindouros, quando a desigualdade e a corrupção forem reduzidas ao mínimo possível, que esta instituição (MPF) possa ser menor, com um orçamento menor e que tenha menor impacto no orçamento da nação.”
Para absorver o impacto de R$ 101 milhões gerado pelo reajuste de subsídios, o MPF terá de fazer remanejamentos internos, como corte de gastos com diárias, continuidade do desenvolvimento de processos eletrônicos e de implementação de reuniões por teleconferências, além da revisão da quantidade de obras e do processo de expansão da instituição.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, José Robalinho Cavalcanti, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), afirmou que os remanejamentos vêm sendo feitos nos últimos três anos. A adoção do processo eletrônico, de acordo com ele, por exemplo, permitiu mudanças que favorecem a eficiência e o ganho de custo. “Estamos apostando cada vez mais em reuniões eletrônicas. O processo eletrônico permitiu uma diminuição do número de técnicos da Casa e um aumento do número de analistas”, comentou.
“Mais um exemplo do que não vamos fazer: temos uma lei que previa que a partir de 2014 seriam liberadas 100 vagas de procuradores da República por ano até 2020. Nunca ocupamos essas vagas nem vamos ocupar. Temos que ter a consciência de que esse momento de expansão acabou. Temos que dar conta do nosso serviço com quem a gente tem. Isso não mudou por causa do reajuste, mas não temos como expandir”, disse.
Ainda nesta sexta-feira, o Conselho de Assessoramento Superior do MPU, composto pelos chefes dos quatro ramos, irá se reunir para consolidar as propostas orçamentárias de cada uma das instituições e que somam R$ 6,244 bilhões. Também nesta sexta, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) discutirá as propostas orçamentárias dos MPs estaduais.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que preside tanto o CSMPF quanto o CNMP, deve encaminhar a proposta final consolidada para a Secretaria de Orçamento Federal em 14 de agosto. A aprovação da proposta caberá ao Senado Federal.
No ano passado, o Conselho Superior do MPF decidiu incluir o reajuste antes de o Supremo se manifestar sobre o tema. Depois de a Suprema Corte decidir pela não inclusão do reajuste, o Conselho teve de fazer uma nova reunião pra retirar da proposta
Atualmente, o salário bruto dos membros do Ministério Público Federal varia de R$ 28 mil a R$ 33,7 mil, segundo a ANPR. O valor máximo corresponde à remuneração bruta do procurador-geral da República, que é igual à dos ministros do STF, considerado o teto do funcionalismo público.
O último reajuste para a categoria foi feito em janeiro de 2015, quando a então presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou duas leis que aumentaram de R$ 29.462,25 para R$ 33.763,00 os salários dos ministros do Supremo e do procurador-geral da República. O aumento foi de 14,6% à época.
Borja tem tudo para ser o principal beneficiado pelas mudanças de Felipão no Palmeiras
Jovem Pan
Depois de uma semana no comando do Palmeiras, o técnico Felipão já mostrou o que mudará no time. E o novo estilo de jogo do Verdão vai beneficiar principalmente Miguel Borja, que já se deu bem e fez 2 gols nesta quinta-feira (9), contra o Cerro Porteño, pela Copa Libertadores.
Borja disputa espaço com Deyverson e Willian no Palmeiras, mas Felipão já afirmou que prefere o estilo do colombiano: “ele é um centroavante que roda mais, não fica fixo, e nem queremos que ele fique parado, porque não é uma característica dele. Eu tinha o Alan, na China, e apreendi a trabalhar. A equipe tem que trabalhar para o Borja como fez e ele tem que sair da área porque é bom nessa jogada. Temos o Deyverson que joga na área, o Wililian, mas esse não é centroavante. Vamos colocar um 9 que vai ajudar nos jogos”.
O primeiro gol de Borja já mostra como ele será protagonista, pois os times de Felipão costumam ter bom aproveitamento em jogadas de bola parada, especialmente os cruzamentos laterais. Na primeira passagem do técnico pelo Palmeiras, Arce era uma das principais armas do time cobrando faltas. Na segunda, Marcos Assunção era o protagonista na mesma função. Mesmo sem ter um especialista em cruzamentos no elenco de 2018, Felipão deve preparar o time para aproveitar melhor essas jogadas.
A forma de construir jogadas também coloca Borja como protagonista do Palmeiras a partir de agora. Afinal o time claramente vai apostar mais em lançamentos diretos para o setor ofensivo, em vez de tentar tocar a bola até criar lances de perigo. E Borja tem conseguido ir bem nesta função, pois costuma vencer disputas aéreas ou no corpo e dar trabalho para a zaga adversária.
Borja é o vice-artilheiro da Libertadores, com 8 gols, e já fez 17 nesta temporada. Depois de receber muitas críticas em 2017, ele já tinha se recuperado sob comando de Roger Machado e tudo indica que, com Felipão, esse desempenho só deve melhorar.
Desdobramento da Lava Jato no RJ prende suspeito e cumpre mandados nesta sexta (10)
Jovem Pan
A força-tarefa da Operação Lava Jato prendeu na manhã desta sexta-feira (10) João Paulo Julio de Pinho Lopes. Ele é ligado à corretora carioca Advalor Distribuidora de Títulos e Valores Imobiliários Ltda.
A ação desta sexta é um desdobramento da operação no Rio de Janeiro e tem como base a delação premiada de Luiz Carlos Velloso, ex-subsecretário de Transportes do Estado e que teve o acordo homologado pelo ministro Dias Toffoli, do STF, em 2017.
Os mandados cumpridos nesta sexta foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do RJ. Não há mandados contra pessoas com foro privilegiado.
Na delação, entretanto, Velloso disse que usou uma conta na corretora para receber dinheiro de propina que vinha de empreiteiras e para movimentar valores para o ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, e para o deputado federal e ex-secretário de Transportes do Estado, Júlio Lopes.
A conduta dos dois é analisada já em utras instâncias. Mas, na ação de hoje, não há mandados contra ambos.
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