Notícias da Manhã (02/08/2017)

Câmara vota denúncia contra Michel Temer; acompanhe

Fonte:Jovem Pan

A Câmara dos Deputados deve iniciar na tarde desta quarta-feira (02) a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva. A sessão plenária para análise da denúncia teve início às 9h, mas há a expectativa de que a oposição não ajude no quórum para que a votação seja iniciada de imediato.
O parecer foi lido nesta terça-feira (01) no Plenário pela segunda-secretária da Casa, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO). Em seguida, o presidente foi notificado pelo primeiro-secretário, deputado Giacobo (PR-PR). A condução dos trabalhos nesta quarta-feira vai depender do quórum. Para abrir a sessão, é preciso ter 51 deputados presentes na Casa. Já para iniciar a votação, são necessários 342 deputados presentes.
Caso o Plenário siga o mesmo entendimento da CCJ, o caso será suspenso e só poderá ser analisado pela Justiça quando Temer deixar o cargo. Para derrubar o parecer da CCJ, 342 deputados precisam votar contra o texto. Nesse caso, o Supremo fica autorizado a analisar a denúncia.

Confira abaixo os principais momentos das discussões e da votação na Câmara:
16h20: Fachin diz que tomará decisão sobre inquérito de Temer após decisão da Câmara.
16h16: Seguranças da Câmara foram acionados para conter o tumulto.
16h15: Membros da oposição jogam cédulas para o alto, em alusão ao dinheiro recebido pelo ex-deputado Rochas Loures (PMDB-PR). Na confusão, o deputado Bohn Gass (PT-RS) acabou caindo no chão e os ânimos se exaltaram.
16h15: Deputado Wladimir Costa (SD-PA) bate com o “pixuleco” enquanto Paulo Pimenta (PT-RS) discursava. Parlamentares trocam empurrões.

16h10: Oposição levanta questões de ordem para a votação e tumultua a sessão.
16h05: Bate-boca segue intenso no Plenário da Câmara. Deputado Júlio Delgado (PSB-MG) é provocado por Wladimir Costa (SD-PA) e retruca: “Mostra a henna”.
15h50: Ministros não exonerados também fazem corpo-a-corpo em busca de votos pró-Temer
15h46: Deputado Carlos Zarattini (PT-SP) pede para que os demais parlamentares “lavem a boca para falar do PT”.
15h42: Sessão segue na fase de encaminhamento. Deputado Alessandro Molon (PT-RJ) declarou que há provas robustas de que Temer praticou vários crimes. “O Brasil precisa virar essa página da impunidade e da corrupção”, afirmou.
15h36: Mauro Pereira (PMDB-RS) descreveu Temer como “um homem respeitador e democrático”.
15h30: Deputado Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que o governo Temer é o mais corrupto da história do Brasil.
15h24: Deputado Wladimir Costa (SD-PA), o mesmo que “tatuou” o nome de Temer no ombro, discursa a favor do presidente. “Quem é Temer mostra a cara e tatua o nome no ombro”.
15h19: Plenário atinge o quórum mínimo de 342 deputados para votação da denúncia contra o presidente Michel Temer.
15h12: Faltam apenas 12 deputados para que se atinja o quórum para a votação ser iniciada.
15h10: Em pouco mais de uma hora de sessão, faltam apenas 25 deputados para que votação possa ter início.
15h05: Quórum do plenário marca 305 deputados.
15h02: Oposição quer deputados no “horário nobre” dizendo se apoiam o presidente ou não.
14h57: Orientação de bancadas:
PV orienta que a bancada vote “não”. O líder do PPS vota pela autorização da investigação. PMB é favorável à continuação das investigações. Líder do PC do B diz que partido votará “não” na hora certa. O PC do B orienta a não votar em um primeiro momento.
14h56: Ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) negocia emenda por voto a favor de Temer dentro do Plenário da Câmara.
14h47: Se Temer vencer, Centrão se fortalece e PSDB perde força no Congresso; entenda:

14h40: Deputado Carlos Zarattini (PT) critica hora da votação e diz que população brasileira está trabalhando e não consegue acompanhar a votação. Ele defende que a votação seja realizada mais tarde entre 18h e 22h. Além disso, o petista denunciou que o voto da bancada ruralista foi comprado pelo Governo.
14h37: Inspirada em tatuagem do deputado Wladimir Costa, deputada Maria do Rosário faz “tatuagem” estilizada com o escrito “Fora Temer”. Outros deputados usam adesivo com “Fora Temer” em suas roupas. Confira:

“Perdemos”, afirmou o deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE). Segundo ele, a oposição errou ao se inscrever para fazer discursos e, assim, contribuir com o quórum. Ele também afirmou que o governo foi bem-sucedido em convencer deputados dissidentes da base, como do PSDB, a marcar presença mesmo que votassem contra Temer.
14h33: Base governista enfrenta o novo desafio de fazer quórum para iniciar a votação do parecer da CCJ, que não autoriza o prosseguimento da denúncia.
14h31: Caso a denúncia não seja encaminhada ao STF, ela não morre. Ela é suspensa e retomada quando Temer acabar seu mandato na Presidência da República, como lembrou Joseval Peixoto no Jornal da Manhã desta quarta-feira (02).

14h30: A Jovem Pan acompanha a sessão na Câmara no Jornal Jovem Pan, com Denise Campos de Toledo.



14h19: Página do PSOL no Twitter pede investigação do presidente.

14h10: Por passar de 4h de sessão, uma nova precisou ser aberta. O quórum de 342 deputados precisa ser registrado novamente.
14h03: Ainda não há quórum para iniciar a votação, segundo o presidente da Casa, Rodrigo Maia.
14h02: Nesta nova sessão ocorrem os encaminhamentos de líderes, orientações de bancada e a defesa de Temer fala mais 10 minutos antes da chamada nominal dos deputados.
14h01: Sessão na Câmara encerrada, e uma nova aberta. É preciso que os deputados, novamente, marquem presença. Só quando 342 fizerem isso será aberta votação. Manobra de deputados oposicionistas “zera” quórum na Câmara e atrasa votação contra Temer.
14h: Deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) lê a ata da sessão anterior para que possa ser iniciada uma nova sessão em seguida.
13h57: Começará uma nova sessão na Câmara e agora podem ser utilizados novos instrumentos de obstrução, por parte dos oposicionistas, para adiar a denúncia.
13h56: 457 deputados presentes, segundo informa o presidente da Casa, Rodrigo Maia.
13h52: Líder do PHS, deputado Diego Garcia, pede que o presidente Temer seja investigado e diz que não vai envergonhar a nação e vai votar contra parecer da CCJ.
13h50: Temer diz que ainda tem longa tarefa pela frente e cita reformas estruturantes.
No dia em que a Câmara dos Deputados realiza sessão para discutir e votar o parecer que pede o arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer pelo suposto crime de corrupção passiva, ele destacou em artigo as realizações do seu governo. Disse que sua gestão chega agora à terceira fase em que será dada continuidade às reformas estruturantes.
Segundo Temer, as reformas da Previdência, tributária e política e mais medidas desburocratizantes serão as forças motrizes desta terceira fase. “Vamos continuar com as reformas estruturantes: são fundamentais para que o próximo governante possa seguir numa direção segura”.
13h42: PT pede investigação de Temer nas redes sociais.


13h40: Contagem de votos: 302 deputados votarão contra aceitação da denúncia, contabiliza Mansur.
13h37: O que é o “sim” e o que é o “não”?
De modo a ficar claro, a Câmara dos Deputados esclarece: “A votação será feita por chamada nominal, que é quando cada deputado é chamado ao microfone para proclamar seu voto. O voto “sim” concorda com o parecer apresentado à CCJ pelo deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) e é contra a instauração de processo no STF contra Temer. Já o voto “não” é contrário ao parecer de Abi-Ackel e defende que Temer seja investigado pelo Supremo”.
13h32: Líder do PT pede que a votação seja feita no final da tarde/noite, e encaminha voto de “sim” pelo prosseguimento da denúncia.
13h31: Maia questiona bancadas sobre encaminhamentos de votos.
13h28: Temer fará pronunciamento se denúncia for arquivada, diz Vera Magalhães.

13h22: Maia abre a terceira fase dos trabalhos de hoje em relação ao parecer da CCJ. Há a partir de agora a orientação dos partidos.
13h22: Deputados insistem na questão de ordem para que a votação do parecer da CCJ não seja votada agora.
13h20: Maia colocou de forma conjunta na votação os cinco requerimentos para adiamento feitos pela oposição. Os oposicionistas querem prorrogar a votação.
13h19: Deputados continuam discutindo a denúncia e parlamentares pedem questão de ordem para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que é rejeitada.

Trump assina projeto que impõe sanções contra a Rússia

Fonte:Estadão Conteúdo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu comunicado nesta quarta-feira, onde confirma que assinou uma medida que impõe sanções contra o Irã, a Coreia do Norte e a Rússia. No entanto, o republicano ponderou ao dizer que o projeto do Congresso é “falho”, por invadir a autoridade do Poder Executivo.
“Eu serei a favor de medidas para punir e deter o mau comportamento dos regimes desonestos de Teerã e de Pyongyang. Eu também apoio deixar claro que os EUA não irão tolerar interferências em nosso processo democrático, e que iremos, ao lado de nossos aliados e amigos, lutar contra a subversão e a desestabilização russas”, disse o presidente no comunicado.
Trump comenta que, na primeira vez que o projeto foi introduzido, expressou preocupações ao Congresso sobre as muitas maneiras que ele “invadiria indevidamente o Poder Executivo”, sobre as desvantagens às empresas americanos e sobre possíveis prejuízos aos interesses de aliados europeus. Com isso, o republicano diz que tentou trabalhar com o Congresso para tornar a medida melhor. “A linguagem aprimorada também reflete os comentários de nossos aliados europeus, que têm sido parceiros firmes nas sanções contra a Rússia em relação às sanções energéticas previstas na legislação.”
O presidente ponderou que o projeto permanece “seriamente falho, particularmente porque invade a autoridade do Executivo”, mas, apesar dos problemas, “estou assinando esse projeto de lei por conta da unidade nacional. Representa a vontade do povo americano ver a Rússia tomar medidas para melhorar as relações com os EUA. Esperamos que haja cooperação entre os dois países em questões mundiais importantes para que essas sanções não sejam mais necessárias”.
Segundo Trump, o projeto envia uma mensagem clara ao Irã e à Coreia do Norte que o povo americano não irá tolerar o comportamento “perigoso e desestabilizador” dos dois países e que os EUA continuarão a trabalhar em estreia colaboração com aliados para “verificar as atividades malignas desses países”.

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